Não é de hoje que se discute o modelo ideal para o "cariocão" (que na verdade é fluminensão). Eu, como boa parte dos fãs do futebol do Rio de Janeiro, tenho minha opinião e meu modelo ideal. Na verdade, não só para o campeonato estadual, mas para o calendário do futebol brasileiro, mas isso é papo para outra postagem.
Para iniciarmos a argumentação, é importante definirmos os motivadores para o modelo do campeonato. Quando eu falo de motivador, excluo os fatores obscuros dos bastidores do futebol.
Diria eu que são eles: 1-Justiça; 2- Público, 3- Renda; 4- Emoção
1- O modelo do campeonato é justo?
Complicado de se responder, mas eu diria que sim. Nos últimos anos, foi possível apontar um grupo como mais forte do que o outro, mas devido à grande diferença técnica entre os 4 grandes e os pequenos e médios, não foi fator decisivo nem para o rebaixamento nem para a classificação às semifinais. O veto do uso de certos estádios por times pequenos talvez tenha sido relevante, porém não é o foco da discussão.
2- Juntarei os 3 últimos fatores em um único, já que a renda vem do público pagante, que tem ligação direta com a emoção trazida pela importância de cada embate
O Campeonato Estadual 2010 tem levado com frequência aos estádios, público pagante abaixo dos 5000!!!! O adjetivo mais apropriado que encontro é RIDÍCULO!!
E qual a causa para esse público? Parece-me bem evidente:
Um campeonato que possui 4 protagonistas e 12 coadjuvantes.
Pensemos juntos:
Com 16 clubes numa competição onde na fase de grupos, contando os 2 turnos, todos se enfrentam uma vez, temos então 120 jogos. Desses jogos, os que podem trazer alguma emoção são os clássicos, que são 6 jogos apenas. É claro que os jogos da fase classificatória não terão grandes públicos...
A verdade é que somente as semifinais da Taça Guanabara e da Taça Rio, além da grande final importam ao torcedor.
Em minha opinião, a fórmula de disputa adotada até 2007 com 12 equipes estava de bom tamanho, pois os fãs não precisavam esperar 7 ou 8 jogos até os confrontos decisivos.
E vocês, o que acham?
Um abraço e até a próxima!
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