segunda-feira, 26 de abril de 2010
A HORA DA VERDADE
Entressafra
domingo, 25 de abril de 2010
Depois da tempestade... O que virá?
Quero dizer aqui que estou com a nossa presidente. Não digo que concordo 100% com ela, mas é impossível agradar a todos. Por que concordo com ela? Bom, vamos aos fatos conhecidos:
1- O nosso Imperador não é o mesmo do ano passado. Apesar de ter mantido boa média de gols no ano, a quantidade de jogos foi baixa, e as atuações explosivas, participativas e decisivas que vimos durante 80% dos jogos do Brasileirão 2009 não apareceram esse ano. Todos sabem dos problemas pessoais do cara. Cabia e ainda cabe à alta cúpula chamá-lo para conversar em tom de ultimato.
2- Petkovic, maior ídolo do Fla desde Júnior, é um jogador de temperamento difícil. Porém, o que fizeram com ele não faz sentido. O senhor Marcos Braz, que é amigo do Álvaro e de boa parte do grupo, afastou-o após o episódio de 31/01.
A atitude do Pet foi péssima? Sim! O que poderia ter feito a cúpula do Fla: 1- Desligar o Pet do clube; 2- Afastá-lo por tempo DETERMINADO; 3- Descontar uma parte do salário. Sim, mas o que foi feito? Foi afastado, ficou aguardando alguma decisão, esperou, esperou... Desde então deixou de ser titular (normal, já que as atuações do V. Pacheco correspondiam) e, mesmo com categoria acima de todos, quando o V. Pacheco caiu de rendimento quem entrou foi o Michael. Desculpem-me o Andrade, o Marcos Braz e o Michael. Este último pode até ter bom potencial e feito uma boa partida contra o Friburguense, mas ele pulou dois (ou 3) níveis ao pegar a vaga de titular. Ele se tornou titular quando o Andrade mudou o esquema tático, passando a usar 3 volantes, ou seja, deixou Kléberson, V. Pacheco e Pet para trás. Posso estar enganado, mas tem cara de intervenção da diretoria. Não sei o intuito, mas...
3- Álvaro, jogador que juntamente ao Maldonado e ao Pet foi responsável pela mudança de postura a partir o jogo contra o Santo André que fez com que o Flamengo tomasse apenas 8 gols nos últimos 17 jogos do Brasileirão 2009. Este ano, ele caiu muito. Lento, desatento, com falhas de marcação... Pra piorar, querendo se impor como líder do grupo, ajudou a desestabilizar o time.
É evidente que existem fatores como algumas contusões e alguns jogadores em má fase, porém isso afeta qualquer time.
Estou com a Patrícia no tocante à mudança na direção do futebol, que teve participação (ou omissão) decisiva nos fatores supracitados. Dentro de campo eu era favor da continuidade do trabalho do Andrade. Contudo, Andrade saiu antes de ser hostilizado pela torcida, saiu com apreço dos jogadores e respeito da diretoria. Saiu com a cabeça erguida e fatos assim ocorrem com todo treinador.
E a Magnética!? A maior torcida do país, conhecida como 12o jogador do Fla, anda com uma impaciência excessiva. É claro que nós esperamos mais do time, mas vamos a um "se":
Aquele chute do Léo Moura salvo pelo zagueiro meio que "de letra" não entrou. E "se" tivesse entrado? O jogo seria 4x2 e o time sairia aplaudido de campo. Oras, um lance daquele é digno das vaias recebidas? Vamos com calma, o time se empenhou muito e por isso merecia aplausos. Não era pra sair ovacionado, claro que não. Mas vaias, xingamentos...
Na próxima quarta, veremos um jogo daqueles. De um lado, o Campeão Brasileiro de 2009, com um belo elenco e jogadores talentosíssimos, porém abalado por uma crise e troca de comando. De outro, o Corinthians, Campeão da Copa do Brasil 2009 que montou um time com jogadores experientes, bem armado pelo Mano Menezes e que teve, merecidamente, a melhor campanha da primeira fase. Sem contar que poderemos ver frente-a-frente, enfim, Ronaldo e Adriano, Fiel e Nação.
2 jogos que têm tudo para ficar na história e quem sabe assim, tenha início uma rivalidade que ainda não existe.
sábado, 24 de abril de 2010
Trilha Sonora do Carro
Começando, enfim, a falar alguma coisa de música. Iniciarei de forma leve, colocando um top 10 bem pop.
Essas foram as 10 músicas mais tocadas em meu carro nas duas últimas semanas:
10- Edward Maya - Stereo Love (2009)
9- Justin Timberlake - Señorita (2003)
8- Panic! at the disco - New Perspective (2009)
7- Modjo - Lady (2000)
6- Jay-Z feat Alicia Keys - Empire State of Mind (2009)
5- Ke$ha - Tik Tok (2009)
4- Los Hermanos - Descoberta (1999)
3- Cake - Guitar Man (2004)
Mais uma excelente versão do CAKE!
2- Black Eyed Peas - Imma be rocking that body (2009)
A transição entre o Hip Hop e o House é excelente. Eu, particularmente, prefiro a segunda parte, mas a primeira parte valoriza a segunda.
1- David Guetta - One Love (2009)
Meu amigo Pato me deu o nome dessa música no início do ano, porém comecei a ouvir mais a partir de março. David Guetta "dispensa comentários". Gosto mais da versão remix com Chuckie e Fatman Scoop.
Até a próxima!
Taça de Bolinhas
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Estreia tricolor no bloguinholhes
terça-feira, 20 de abril de 2010
Botafogo - Campeão Carioca de 2010.
É isso aí, senhores. Somos campeões, sem dar chance pro azar. Ponto.
O time não é bom. Desde 2006, é o pior time alvinegro, de longe (e os framengo tem o melhor time desde 2006, olha que ironia do destino!).
Mas os fatores fundamentais foram a aplicação do limitado time, um goleiro FOTA, a marcação incansável e a busca incessante pelas únicas coisas que o time sabe fazer: bola aérea e contra-ataque. E raça. Muita raça.
A arbitragem foi muito boa. Justa, limpa. Os cartões foram bem aplicados e os pênaltis, bem marcados.
Acredito que a derrota agora seja mais benéfica pro Flamengo que as vitórias de outrora, que sempre maquiavam a situação do clube (segundo amigo meu, flamenguista, diga-se de passagem, ex-ricos que continuam morando na mansão e comendo pão com ovo).
Seria a maior injustiça da História se víssemos a vitória do oba-oba e da arrogância sobre o trabalho e a humildade.
Enfim, comemoramos, foi muito bom, mas temos que pensar no Brasileiro. Uns quatro reforços (um lateral, zagueiro e dois meias de criação) seriam bem-vindos. E a renovação do contrato do Joel, obviamente.
Seja como for, viva Joel, viva Jefferson, viva El Loco Abreu, viva Herrera, viva Caio, viva Fabio Ferreira, viva Somália, viva Sandro Silva, viva Fahel e todos os outros. Viva o torcedor alvinegro! Campeão Carioca de 2010!
WFC: Fui pra General Severiano depois do jogo comemorar. A torcida invadiu o clube (eu e o meu pai também) e olha só, não havia um vidro quebrado no final! Ah, e estou rouco até agora.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Levanta a cabeça, Mengão!
Pois é, caríssimos torcedores rubro-negros... O Estadual ficou para o Botafogo.
Não há como ser bom, já que perdemos o Estadual para o time que mais tem feito frente ao Fla nos últimos anos. Nada agradável. Porém, alguns fatores positivos podem ser retirados do fato.
Em primeiro lugar, a dedicação à Libertadores será exclusiva. É evidente que isso só terá valor se triunfarmos contra o Caracas no Maraca na próxima quarta. O Fla precisa não só de muito ajuste tático, mas também de um trabalho psicológico forte. Para isso, será necessário tempo, o que teremos de sobra.
Em segundo lugar, se o time fosse campeão, aconteceria como em muitas vezes passadas: o time vence e parece que está tudo certo. Porém, é claro que o time não está bem. O meio campo é o principal problema. Apesar de ter bons jogadores até de sobra, Andrade ainda não conseguiu encontrar o esquema tático certo para o time. Fora este fator, quase todos os jogadores deste setor do campo estão com algum problema. Willians, Kleberson, V. Pacheco e Toró estão em má fase; Pet com problema de relacionamento e de contrato; Maldonado voltando de contusão e ainda sem a forma do ano passado. A mão do técnico é fundamental nesse momento.
Em terceiro lugar, porém MENOS importante, esse título do Botafogo traiu convicções de muita gente.
1- O Botafogo foi campeão sem a necessidade de 2 finais. Segundo muita gente, a Globo não DEIXA isso acontecer.
2- O Vasco foi prejudicado na semifinal, o que, de acordo com muitos, aconteceu porque o campeonato já estava com título garantido para o Flamengo.
3- O Botafogo se classificou para a final da Taça-Rio após erros cometidos no jogo contra o Flu.
4- O árbitro em momento algum na partida prejudicou o Botafogo.
Mas o Botafogo não é sempre prejudicado e o Flamengo beneficiado?
Bom, escrevi esse parágrafo apenas para ilustrar o que sempre digo: O torcedor tem que torcer e se preocupar com o futebol. O sistema de arbitragem é precário, erros sempre ocorrerão. Há armação no futebol? Sim, já vimos muitos casos, incluindo um recente (ou não tão recente) na Itália, porém não dá pra saber até que ponto isso vai. Se a pessoa se propõe a torcer, isso significa que ela assume, ainda que inconcientemente, que a maior parte do que ocorre em campo é verdadeiro. Portanto, é muito cômodo culpar a arbitragem em caso de derrota do time e dizer que foi injusto, que foi roubado e etc. Proteste contra o sistema de arbitragem, não contra o time adversário que, na maioria das vezes, não tem nada a ver com isso e é digno da vitória.
Deixo aqui meus parabéns ao Botafogo, que deu a volta por cima após a acachapante derrota por 0x6 para o Vasco e foi o time que mais mereceu ganhar o título. Joel realmente sabe ganhar o Campeonato Fluminense.
Agora o foco do Mengão será somente a Libertadores. Temos elenco e qualidade técnica para ir longe na Libertadores, porém isso não basta. União do grupo, dedicação e trabalho tático por parte do técnico serão fundamentais.
sábado, 17 de abril de 2010
Bastiões da Língua Portuguesa: Teve ou Tiveram?
Há muito tempo e com certa frequência ouço pessoas cometendo o seguinte erro:
"Tiveram vários acidentes naquela estrada."
ou
"Tinham 5 pessoas na aula."
É importante prestarmos atenção que, nesse caso, o verbo "ter" tem o sentido de "existir" e, assim como o verbo "haver", é impessoal. Isso significa que seu uso será sempre no singular:
"Teve vários acidentes naquela estrada"
e
"Tinha 5 pessoas na aula."
Ou então:
"Houve vários acidentes naquela estrada"
e
"Havia 5 pessoas na aula."
Lembrando ainda que o uso do verbo "ter" por "haver" é próprio da linguagem coloquial.
Um abraço e até semana que vem!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Pausa para as notícias!
Peço licença ao pessoal do futebol para dar uma passada rápida nas notícias da semana.
Ainda contabilizando os estragos causados pela chuva, o pessoal do Rio volta à sua rotina. Em poucas semanas, ninguém mais lembra do ocorrido, a não ser aqueles que perderam amigos, família, casa. Em breve, o governo libera uma verba e eles serão reassentados sobre outro lixão, à espera da próxima tragédia.
O Assunto que mais chamou a atenção nessa semana foi a prisão do maníaco de Luziânia. A Justiça falhou feio ao liberá-lo. Qual o propósito de termos equipes técnicas de peritos médicos e especialistas psicológicos se os laudos não são seguidos. Há algo muito errado na nossa Justiça que, além de cega, mostra-se analfabeta e incapaz.
Enquanto isso, lá no Oriente Médio, parece que temos Irã e Lula contra o mundo. Sinceramente, não sei o que nosso ilustríssimo presidente tem na cabeça ao apoiar o programa nuclear de Ahmadinejad. Até entendo o porquê do Lula não brigar com o Chavez, embora não concorde, mas defender um país totalmente controverso do outro lado do mundo? Sei não...
Já no meio da nossa Amazônia, o bicho também tá pegando! E não é só por causa da condenação de um dos envolvidos na morte da irmã Dorothy. A Usina de Belo Monte vai dar muito o que falar ainda. Quanto vale a nossa floresta? Será que a economia e autonomia energética geradas valeriam a pena pelo impacto ambiental? É capaz de aparecer um incauto dizendo para deixar a floresta em paz e compartilhar a tecnologia nuclear com o Irã para produção de energia.
E, para finalizar esse curto resumo semanal: A TAÇA DE BOLINHAS É NOSSA!!! E a justiça foi, enfim, feita.
Abraço e até a próxima!
terça-feira, 13 de abril de 2010
E ACABOU O CARIOCÃO
Aproveito a ocasião para apresentar mais um de nossos colaboradores. Pato, outro amigo engenheiro, nos dará sua contribuição falando do Vasco da Gama. Segue seu primeiro texto:
domingo, 11 de abril de 2010
Clássico dos Milhões
Hoje foi dia daquele que considero o maior clássico do Brasil. Não digo que é a maior rivalidade, pois isso é muito difícil de se medir, mas é o clássico que traz nas costas o maior número de títulos de campeonato brasileiro e o maior número torcedores dentre os grandes clássicos estaduais, onde temos Grenal, Palmeiras x Corinthians e Atlético x Cruzeiro figurando como os maiores em seus estados.
Pois bem, no jogo de hoje tivemos boa parte dos ingredientes de sempre do clássico: vontade, emoção, polêmica, gols, alegria e tristeza. Infelizmente, devido a alguns fatores, não foi dia de casa cheia.
O Andrade inovou na escalação. O time foi a campo com: Bruno, Léo Moura, Álvaro, Angelim e Juan; Toró, Maldonado, Willians e Michael; Vágner Love e Bruno Mezenga. Em minha opinião, a titularidade do Michael é precoce, principalmente sabendo que já há uma insatisfação do Pet por ter de sentir o acre sabor do banco de reservas após ser eternizado com ídolo rubro-negro após o hexacampeonato conquistado no ano passado. Michael ainda tem que se entregar muito até estar em condições de brigar pela vaga com Vinícius Pacheco, que teve uma bela participação no campeonato carioca até agora e com Pet.
O jogo começou oscilando. No princípio, o Flamengo começou jogando um pouco melhor, mas após conseguir a vantagem no marcador o domínio mudou de lado, apesar de poucos sustos. O 1 x 1 refletiu bem o que foi o jogo no primeiro tempo.
Na volta ao segundo tempo, Andrade manteve o time, apesar de ver o Flamengo perdendo o meio-de-campo nitidamente. Por mais que o Vasco mantivesse a posse de bola por mais tempo, o Flamengo chegava com mais perigo, principalmente com Léo Moura, que não estava em seu melhor dia, mas vem apresentando um futebol muito melhor do que o fez em 2009.
No jogo de hoje, ficou bem claro o que afirmei acima sobre o Michael, ele tentou correr o campo todo, com bastante dedicação, porém sem objetividade e tentando fazer jogadas de craque para tomar de vez a vaga.
No meio da segunda etapa, Pet entrou e não fez muita coisa, entretanto, alguns minutos depois, Léo Moura sofreu pênalti convertido pelo artilheiríssimo Vagner Love. Apesar da reclamação, Léo Moura foi empurrado. Márcio Careca foi inexperiente ao tentar calçar e ainda empurrar as costas do lateral. Por mais que a queda tenha sido exagerada, essa é a condição imposta pela arbitragem brasileira: Pênalti só é marcado em caso de queda.
A arbitragem foi, sim, infeliz no jogo, devido ao lance do Willians que colocou a mão na bola dentro da área, o segundo cartão dado ao Juan e a não expulsão de Tite que cometeu 5 faltas, sendo 4 consecutivas e merecia o segundo cartão. Sim, o Vasco foi o maior prejudicado.
Os destaques do Flamengo hoje foram: Bruno, por conta das saídas seguras; Léo Moura, devido ao poder de decisão e atitude em campo; Maldonado, como sempre muito seguro na cabeça da área e Vágner Love, pelos gols e movimentação. O Bruno Mezenga merece destaque devido ao ótimo primeiro tempo, mas caiu muito de rendimento.
No fim, mesmo com o nivelamento tático, a qualidade técnica superior do Flamengo prevaleceu, e mais uma vez decidiremos a Taça Rio com o Botafogo. Seria hipocrisia jogar o favoritismo para eles... Sinceramente não vejo um favorito e diria que mais uma vez "o jogo será decidido no detalhe".
Parabéns aos times pela garra apresentada hoje e agora é torcer na Libertadores! Contra a Universidad Católica teremos um "jogo de vida ou morte" onde "só a vitória interessa". Nossa... Quanto jargão! Caso o Flamengo não ganhe, só um milagre e uma bela combinação de resultados passaremos à segunda fase.
Até a próxima!
Terceiro Raio
Pra não dizer que não falei das Flores
Apresento a vocês o primeiro colaborador do Blog: Deri. Ele é um amigo de faculdade, São-Paulino e comentará semanalmente sobre as notícias relevantes da semana. Eis abaixo sua primeira contribuição:
Assistindo às inúmeras reportagens sobre a tragédia, principalmente no Morro do Bumba, lembrei-me do premiado curta Ilha das Flores, de Jorge Furtado (1989). A tal ilha é um lixão que ajuda a sobrevivência de várias famílias e lembra que o Ser Humano, com polegar opositor e tudo, faz parte deste planeta e deve zelar por ele, além de sermos todos iguais em nossa essência. Isso nós vemos nas correntes de solidariedade, a única coisa boa de tudo isso.