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domingo, 11 de abril de 2010

Clássico dos Milhões

Prezados leitores,


Hoje foi dia daquele que considero o maior clássico do Brasil. Não digo que é a maior rivalidade, pois isso é muito difícil de se medir, mas é o clássico que traz nas costas o maior número de títulos de campeonato brasileiro e o maior número torcedores dentre os grandes clássicos estaduais, onde temos Grenal, Palmeiras x Corinthians e Atlético x Cruzeiro figurando como os maiores em seus estados.




Pois bem, no jogo de hoje tivemos boa parte dos ingredientes de sempre do clássico: vontade, emoção, polêmica, gols, alegria e tristeza. Infelizmente, devido a alguns fatores, não foi dia de casa cheia.


O Andrade inovou na escalação. O time foi a campo com: Bruno, Léo Moura, Álvaro, Angelim e Juan; Toró, Maldonado, Willians e Michael; Vágner Love e Bruno Mezenga. Em minha opinião, a titularidade do Michael é precoce, principalmente sabendo que já há uma insatisfação do Pet por ter de sentir o acre sabor do banco de reservas após ser eternizado com ídolo rubro-negro após o hexacampeonato conquistado no ano passado. Michael ainda tem que se entregar muito até estar em condições de brigar pela vaga com Vinícius Pacheco, que teve uma bela participação no campeonato carioca até agora e com Pet.


O jogo começou oscilando. No princípio, o Flamengo começou jogando um pouco melhor, mas após conseguir a vantagem no marcador o domínio mudou de lado, apesar de poucos sustos. O 1 x 1 refletiu bem o que foi o jogo no primeiro tempo.


Na volta ao segundo tempo, Andrade manteve o time, apesar de ver o Flamengo perdendo o meio-de-campo nitidamente. Por mais que o Vasco mantivesse a posse de bola por mais tempo, o Flamengo chegava com mais perigo, principalmente com Léo Moura, que não estava em seu melhor dia, mas vem apresentando um futebol muito melhor do que o fez em 2009.

No jogo de hoje, ficou bem claro o que afirmei acima sobre o Michael, ele tentou correr o campo todo, com bastante dedicação, porém sem objetividade e tentando fazer jogadas de craque para tomar de vez a vaga.


No meio da segunda etapa, Pet entrou e não fez muita coisa, entretanto, alguns minutos depois, Léo Moura sofreu pênalti convertido pelo artilheiríssimo Vagner Love. Apesar da reclamação, Léo Moura foi empurrado. Márcio Careca foi inexperiente ao tentar calçar e ainda empurrar as costas do lateral. Por mais que a queda tenha sido exagerada, essa é a condição imposta pela arbitragem brasileira: Pênalti só é marcado em caso de queda.




A arbitragem foi, sim, infeliz no jogo, devido ao lance do Willians que colocou a mão na bola dentro da área, o segundo cartão dado ao Juan e a não expulsão de Tite que cometeu 5 faltas, sendo 4 consecutivas e merecia o segundo cartão. Sim, o Vasco foi o maior prejudicado.

Os destaques do Flamengo hoje foram: Bruno, por conta das saídas seguras; Léo Moura, devido ao poder de decisão e atitude em campo; Maldonado, como sempre muito seguro na cabeça da área e Vágner Love, pelos gols e movimentação. O Bruno Mezenga merece destaque devido ao ótimo primeiro tempo, mas caiu muito de rendimento. 


No fim, mesmo com o nivelamento tático, a qualidade técnica superior do Flamengo prevaleceu, e mais uma vez decidiremos a Taça Rio com o Botafogo. Seria hipocrisia jogar o favoritismo para eles... Sinceramente não vejo um favorito e diria que mais uma vez "o jogo será decidido no detalhe".


Parabéns aos times pela garra apresentada hoje e agora é torcer na Libertadores! Contra a Universidad Católica teremos um "jogo de vida ou morte" onde "só a vitória interessa". Nossa... Quanto jargão! Caso o Flamengo não ganhe, só um milagre e uma bela combinação de resultados passaremos à segunda fase.


Até a próxima!

Um comentário:

  1. Botafogo e Flamengo ganharam com "erros" da arbitragem. Quero ver o chororô da final!

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