Boa noite!
Quinze anos depois, o Botafogo volta a vencr o São Paulo no Morumbi. Claro que era praticamente o time reserva deles. Mas é claro também que ainda não chegaram os reforços (principalmente na lateral-direita, Alessandro não existe!!!) e o time parece mais acertadinho.
O começo foi morno, demos mole no começo, acontece. Mas o gol de empate saiu rápido, do jeito mais previsível possível. Bola alta na área, gol de cabeça do Antônio Carlos, zagueiro que é o artilheiro do campeonato. É a vida...
No segundo tempo, jogo morno até os 35 minutos, quando entrou o Renato Cajá, que mudou o jogo e fez o gol. Em mais uma jogada do Herrera de encher os olhos (mais pela raça que pela técnica), asseguramos a vitória.
O Botafogo jogou bem, procurou mais o gol que o São Paulo, mereceu vencer. Jogaram com os reservas? Problema deles. Depois, não venham chorar três pontos no final do campeonato.
Os altos e baixos são os de sempre. A defesa demonstra cada vez mais segurança o ataque é objetivo (quando a bola chega). Mas falta apoio e subidas dos laterais! Do que adiantam três zagueiros e dois volantes? Leandro Guerreiro marca pedindo desculpa. Sandro Silva estava confuso. Até que o Lúcio Flávio, para a ruindade que o assolava, melhorou, depois da contusão.
Mas o que importa é que não posso me esquecer do aniversário de Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol, que completa 85 anos hoje. De importância subestimada no futebol brasileiro, o maior lateral-esquerdo da História vai, a duras penas, sobrevivendo, tanto física (sofre de Alzheimer) quanto financeiramente. Lateral-esquerdo moderno, dos anos 50 e 60 (foi o primeiro a subir pra atacar), inventor da malandragem em Copas do Mundo (aquele passinho para fora da área quando fez o pênalti deu a Copa de 1962 para o Brasil), fica aqui o registro, por todo o legado que deixou para o futebol. Parabéns, Nilton.
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